Solidão e silêncio – existe equação melhor?
Sometimes... mas não sempre!
Têm momentos em que estar sozinha é muito
bom... salutar, eu diria! Ouvir o silêncio, reorganizar ideias, recolocar
planos em seus devidos lugares, pensar projetos profissionais futuros. A perfeita equação conta, ainda, com telefone silencioso e tempo disponível. Vivo
uma fase bastante reflexiva, ou, talvez melhor dizendo, pensativa. Nada de
julgamentos, decisões importantes ou qualquer outro ato drástico de vida...
apenas a absoluta e simples vontade de parar, fazer nada, pensar... em tudo, ou
em nada – com aquela certeza tudo de bom
de que há muito amor me esperando em determinado lugar – mais precisamente,
aonde estão quem me apoia e me ama incondicionalmente – atire a primeira pedra quem não gosta de se sentir amado!!! Querer
estar sozinha não significa reclamar de situações existentes, tampouco
manifestar-se contra algo... é apenas um pedido do corpo e da mente, e por quê
não obedecer?
Aproveito para linkar o assunto ao post do blog Elo7 da última semana, quando comentei que, às vezes,
precisamos nos permitir um tempo em determinados momentos, sem cobranças, sem
horário, sem apertos; respeitar os momentos de lacuna na criação, ou, por quê
não afirmar, de produção.
Mas... voltando ao tema do post! Estaria eu em busca de minutos sabáticos??? sem família
– que eu tanto amo, o trabalho (idem) ou outros compromissos importantes me
chamando? Pode ser que
sim, pode ser que não... pode ser apenas que precisava me cuidar, me permitir. Pois
bem, a família viajou e cá fiquei – depois de muitos dias longe do trabalho não
poderia me permitir um feriadão prolongado. A casa vazia se tornou estranha, porém
sempre aconchegante; a ausência dos barulhos se apresentou de forma diferente
aos ouvidos, mas bem que acalentou a alma em busca de um sossego, mesmo que
temporário. Bem... mas situações adversas à minha vontade atrapalharam
o meu “momento só meu”; o coração disparou, a sensação de desproteção se
intensificou, a tão esperada solidão se transformou numa lacuna imensa; a
saudade de quem faz parte do meu dia-a-dia tomou uma proporção gigante. Nessas horas, não tem como ser mãe/mulher moderna, no estilo "eu me basto" - bom mesmo é correr pra perto de quem nos faz bem! Mas
nada de dramas ou desesperos – para quase tudo há solução, e não seria
diferente no meu caso. Nada que um “pé na estrada” não resolva, e em menos de
duas horas depois não tenha se solucionado - viajar em boa companhia, música gostosa e mate quente é sempre um programa bacana!
Amor, carinho, abraços sem nada pedir em troca, sorrisos sem motivo... são, sem dúvida, perfeitos
para renovar sentimentos e recomeçar a semana com intensidade!
4 comentários:
Nossa Lu vc me emocionou, familia é algo surpreendente, prende a gente sem usar correntes, cordas. Mais prende de tal forma que fica impossível viver sem. Sempre acompanhei seu blog e te acho uma mulher MARAVILHA com super poderes,de conciliar sua loja, sua família e as viagens. Confesso que as vezes esqueço de dá mais atenção aos meu filhos, devido a correria do trabalho, qdo paro pra pensar me sinto tão culpada, que já tive vontade de jogar tudo pro alto. Mais não posso meu trabalho é quem me ajuda nas despesas. Boa noite fique com Deus, te admiro muito.
Lu, muito legal seu post! Tudo haver!!! Por mais que estejamos precisando de um descaso, quando enfim conseguimos, ainda não estamos cem por cento satisfeitas. Que loucura!rsrss Beijão!
vivemos momentos semelhantes neste feriado/fim de semana... bom saber que não estava sozinha nessa e que a fragilidade faz parte...
Linda semana prá você.
Beijinhos
Luuuuu, amei. Estou me sentindo assim meio que faltando um pedaço. Exatamente nesse dia 19, minha filha foi morar sozinha. Vida boa, independência, sei de tudo isso, mas não posso dizer que não estou sentindo um vazio, quase igual a quando ela nasceu, e dia 25 ela faz aniversario. Mas vai ser bom pra ela,pra todos, vai sim. Beijo no seu coração Lu. Te adoro. Sonia Ventura de São Paulo.
Postar um comentário